Avancei bem no texto que estou escrevendo sobre perigos da internet - ou melhor, sobre certas concepções que circulam por aí acerca desses "perigos". Da clonagem de cartão de crédito aos vírus e spywares, dos chamados fakes e das desilusões nos sites de relacionamento à exposição de crianças e adolescentes à pedofilia, pornografia, o temido "fim do livro" impresso, as cópias de trabalhos escolares de websites etc. Uma gama variada de perigos. Estou analisando os modos como os usuários estão pensando tudo isso. Ainda bem no comecinho do trabalho, ainda engatinhando, no primeiro rascunho. Mas é disso que tenho me ocupado nestes últimos dias quando consigo concentrar a atenção no exercício de escrever.
Estou assim, com vários artigos pelo meio, esboçados, rascunhados, mas tenho tido uma tremenda dificuldade de concentração para prosseguir na redação. Hoje dei uma destravada e consegui, como disse lá no início, fazer algum progresso. Porém, por outro lado, preciso pesquisar mais, também. Preciso de mais tempo - e organização - para me dedicar ao trabalho de campo, offline e online, e aos estudos. Offline é mais difícil, claro, porque implica, além da disponibilidade de tempo, deslocamentos entre um lugar e outro. E isso nesse início de ano foi impossível. Fevereiro e março foram um nightmare, uma sucessão de imbroglios, muito serviço burocrático e chateações de todo tipo. Agora, em abril, estou esperando voltar a um ritmo mais normal, de trabalho e de vida em geral. Veremos.
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